Principal avenida da cidade de Corumbiara / Foto: Extra de Rondônia

O caso, que aconteceu semanas atrás, na 3ª Eixo esquina com a Linha 4, (leia AQUI), apontou controvérsias e revelou uma situação que sempre foi tida como comum na região, de acordo com moradores da área rural de Corumbiara.

Segundo muitos deles, há vários travessões, que são estradas intermediárias ligando outras de maior fluxo e interligando as propriedades, que passam por dentro de áreas particulares, sendo usadas de forma coletiva, inclusive para coleta e transporte de leite aos resfriadores e até mesmo pelos ônibus escolares.

Tal situação perdura há mais de trinta anos, e sempre houve suporte do Poder Púbico para a manutenção e garantia de trafegabilidade destas estradas, como aconteceu dessa vez, quando houve a recuperação de uma ponte através da substituição da madeira por tubulação.

O povo que vive na região não vê problema algum no fato, ao contrário, até mesmo ressalta o serviço realizado, o que está garantindo a circulação de veículos.

A reportagem do Extra de Rondônia esteve no local e conversou com produtores. O tal travessão é popularmente conhecido por todos da região como ” Travessão do seu João Batista”, referência essa a um dos mais antigos moradores da região.

Na oportunidade foi feita uma visita à casa do produtor Irineu Rozansiki, que reside na região desde 84, tendo ele e a esposa criado 4 filhos na propriedade.  Ele se diz surpreso com o acontecido pois desde que mora no mesmo lugar nunca houve problemas relacionado a isso.

Proprietário de um resfriador, já que é produtor de leite, ele fornece produtos para o laticínio da cidade. “É preciso ter a garantia do acesso às propriedades e ao laticínio, e isso só mesmo com a estrada em condições de uso para todos”, argumenta.

Ele convida as autoridades que estão questionando a situação a “vir visitar nossa região aqui para entender nossa situação, pois sempre tivemos essa estrada para atender a todos e agora com a piora da estrada e sem a prefeitura poder dar suporte, eu corro o risco do caminhão não buscar mais meu leite aqui”.

Elza Antônia Zeferino Vieira, moradora há 30 anos na região, relatou a reportagem que aquele travessão, além de acesso a sua casa, também dá acesso à outras terras vizinhas. “Por aqui tem mais seis propriedades e todos usamos a mesma estrada há mais de 30 anos. Quando eu e meu esposo chegamos de Minas Gerais e estabelecemos residência aqui, já existia essa estrada, e sempre foi assim”, garantiu.

Já no travessão conhecido como “Arlindo Paraguaio”, outra estrada interligada que também está na mesma situação, são 11 moradores, tendo estudantes que tem acesso a condução escolar pela via, além de outros donos de propriedades também na região que só tem este ponto de acesso para suas terras.

 

sicoob

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