Paulo Henrique na sede da PF em Ji-Paraná / Foto: Divulgação

Após ter a proposta de criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) “rejeitada” na sessão ordinária desta semana, o vereador Paulo Henrique (PTB) decidiu agir por conta própria e foi até a sede da Polícia Federal (PF), em Ji-Paraná, para protocolar a denúncia do “escândalo do combustível”, assim denominada a suspeita de desvio de combustível em diversas secretarias na prefeitura de Cacoal.

O petebista esteve na PF na manhã desta quarta-feira, 18. Ao Extra de Rondônia, ele informou que também foi até a sede do Ministério Público Federal (MPF) com o intuito de protocolar a denúncia, já que envolve recursos federais da Educação e da Saúde.

“Decidi levar o caso às autoridades federais porque não consegui o apoio suficiente (assinaturas) no parlamento para a criação da CPI, que não significa condenar ninguém, pois ela serve para investigar e mostrar a verdade, provando a honestidade das pessoas que não estão envolvidas”, explica o parlamentar. Paulo Henrique só teve o apoio do colega Valdomiro Corá, e eram necessárias quatro assinaturas.

Nessa semana, em entrevista ao Extra de Rondônia, o prefeito Adailton Fúria (PSD) disse que, após reunião com o jurídico do Legislativo, houve consenso pela instauração de uma Comissão Especial de Averiguação (CEA) para apurar as informações (leia mais AQUI). Contudo, Paulo Henrique discorda desse procedimento. “Uma CEA não tem valor jurídico. O prefeito foi à Câmara e pediu pra não abrir CPI”, garante.

O caso repercute no município e servidores públicos foram afastados das funções da Prefeitura de Cacoal (leia mais AQUI e AQUI).

>>> LEIA, ABAIXO, AS DENÚNCIAS FORMALIZADAS PELO PARLAMENTAR:

Denúncias formalizadas pelo parlamentar em Ji-Paraná / Fotos: Extra de Rondônia

 

 

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