Irismar Roberto da Silva e esposa Rosângela Santos Silva/Foto: Extra de Rondônia

Nesta quinta-feira, 16, munido de vários documentos,  Irismar Roberto da Silva, de 34 anos, procurou a redação do Extra de Rondônia para reclamar da falta de respeito por parte dos servidores públicos e da morosidade em marcar uma consulta para que ele possa pegar receita e assim comprar os medicamentos que precisa, haja vista, que depende de remédios controlados, pois tem sérios problemas psicológicos e problema de hérnia, no qual precisa passar por cirurgia e está na fila há anos aguardando ser chamado.

De acordo com Irismar, os servidores do Centro de Atenção Psicossocial (Caps), não tem paciência e nem preparo para lidar com pessoas que precisam marcar consultas para pegar receitas e laudos, pois toda vez que vai ao Caps, é mal atendido, as consultas sempre são remarcadas e ele está há vários meses sem tomar os remédios que precisa.

Irismar ainda conta que por falta dos remédios as vezes se descontrola e num desses descontrole estava no Caps e proferiu palavras ofensivas contra os servidores, com isso, a polícia foi chamada, e após acalmá-lo, em vez de passar pelo psiquiatra para ser avaliado e pegar receita para os remédios, o levaram para casa e de lá para cá não querem mais atendê-lo, alegando que ele é violento, e assim os dias passam e ele fica sem a medicação necessária para ter uma vida normal.

Irismar afirma que já realizou diversas reclamações na Secretaria de Saúde, Ministério Público e Defensoria Pública, porém até o momento não teve nenhuma resposta.

“É um descaso com o cidadão, pois moramos na chácara e temos dificuldade de locomoção, agora estamos morando de favor na casa do meu sogro por conta da necessidade de atendimento e o Centro de Atenção Psicossocial nos negando o que é nosso de direito”, desabafa Irismar.

Irismar aguarda também uma vaga para a realização da cirurgia de Hernioplastia Inguinal desde maio de 2021, pois a demora pode provocar consequências graves para o paciente, como o comprometimento do fluxo sanguíneo na região afetada e até mesmo o risco de necrose.

Rosângela Santos Silva, que acompanhava o marido, conta que está muito complicado, pois o esposo com tantos problemas de saúde não consegue trabalho, com isso, vem as dificuldades, “estamos morando de favor na casa do meu pai, além de nós, temos uma filha de dois anos e meio para sustentar, ele não consegue trabalhar, não consegue fazer a cirurgia e não consegue a consulta no Caps para obter a receita dos remédios controlados, que no caso dele, semente um psiquiatra pode receitar”, desabafa a esposa.

O casal destaca que está sendo apoiado pelo Cras (Centro de Referência de Assistência Social) com cesta básica e agradece a paciência e educação dos servidores Cras.

O Extra entrou em contado com a Assessoria de Comunicação da prefeitura e aguarda resposta sobre o assunto.

sicoob

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