Quatro vilhenenses sintetizam e representar as demais neste dia / Foto: Extra de Rondônia

Todas as vilhenenses merecem homenagem neste 8 de Março, Dia Internacional da Mulher. Mas o Extra de Rondônia decidiu escolher quatro delas para sintetizar e representar as demais.

DORALICE MENDES DA ROCHA EDUCOU E CUIDOU DE CENTENAS DE CRIANÇAS

Tia Dora, como é conhecida, representa a mulher guerreira. Aos 70 anos de idade, a pioneira professora passou por maus momentos nos últimos tempos. Teve um câncer no útero, ficou curada mas perdeu um rim e, por fim, enfrentou a infecção que a levou a UTI.

“Tia Dora” é benemérita vilhenense. Manteve durante décadas uma creche, também foi alfabetizadora e diretora de escola, além de vereadora. Adotou seis filhos, teve outros seis biológicos.

 

A CORAJOSA E LINDA COVEIRA SHUELLEM

Exemplo de jovem determinada e lutadora, Shuellem Ferreira da Silva é estudiosa e esbanja entusiasmo, aos 28 anos de idade. Foi frentista e, há três anos, tornou-se a primeira coveira atuante no Cemitério Cristo Rei.

O seu serviço público é pesado, mesmo assim a trabalhadora Shuellem procura conciliá-lo com as atividades domésticas [ela é casada] e, principalmente, os estudos. Ela é formada e pós-graduada em Gestão Pública, e no momento está cursando o 5° período de Letras.

 

BEATRIZ ZONOECÊ: A PIONEIRA DAS PIONEIRAS

A aposentada Beatriz Zonoecê, 87 anos, aprendeu com o pai, o pioneiro Marciano, o ofício hoje bastante raro: telegrafista.

Ainda criança, Beatriz ajudava o pai na administração do velho posto telegráfico “Álvaro Vilhena”, origem do município de Vilhena e local hoje conhecido como “Casa de Rondon”.

Natural do Mato Grosso, ela veio morar em Vilhena no final de 1943 — que coincide com o ano da criação do Território Federal do Guaporé — junto com os pais e dois irmãos. Beatriz é a primogênita, e na época tinha 7 anos. Na “Casa de Rondon”nasceram outros cinco irmãos dela.

Atualmente, Beatriz mora em Cuiabá (MT), mas seus irmãos e muitos de seus familiares continuam vivendo em Vilhena. Os Zonoecê representam o primeiro núcleo familiar afixado em Vilhena fora das comunidades tradicionais indígenas.

 

EMPRESÁRIA ÚRSULA, EXEMPLO DE CARISMA

Dona Úrsula Hahn Dal Toé nasceu em 1933. São quase 90 anos. Há quase meio século está em Vilhena — ela é natural de Santa Catarina.

Professora em diversos colégios públicos de Vilhena, tornou-se empresária bem-sucedida e agropecuarista; é uma referência em tudo que faz.

É cidadã honorária do município, tendo recebido inúmeras homenagens, sempre com vitalidade para caminhar  e tem ótima memória para contar suas histórias, nem sempre felizes. Ela perdeu seu filho Ary, ainda jovem, em um acidente de avião. Até hoje chora quando se refere a ele.

sicoob

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