Prefeito Flori e vereador Samir debateram via redes sociais / Foto: Extra de Rondônia

O polêmico projeto que visa a Reforma da Previdência Municipal (IPMV) será debatido e votado na próxima sessão ordinária na terça-feira, 19, na Câmara de Vilhena.

Sabendo da situação, membros da diretoria do Sindicato dos Servidores Municipais do Cone Sul de Rondônia (Sindsul), através das redes sociais, convocaram os servidores filiados à entidade para Assembleia Geral Extraordinária a ser realizada às 9h desta sexta-feira, 15, a fim de deliberar sobre possível paralisação dos servidores municipais em Vilhena.

A entidade é contra à Emenda de Lei Orgânica que trata da Reforma da Previdência, já que, garantem, haverá impactos negativos com a aprovação da matéria, entre eles, direitos já conquistados e prejuízos na aposentadoria de cada servidor.

A possível paralisação chegou ao conhecimento do prefeito Flori Cordeiro (Podemos), que comentou o caso num vídeo divulgado nas redes sociais e culpou o presidente da Câmara, Samir Ali (Podemos), por incluir o projeto na pauta da sessão legislativa. Disse, também, que o sindicato pertence a partido político. “Não estou entendendo. É só ir lá no gabinete do Samir e pedir pra ele tirar. O quê o prefeito tem a ver com isso? O vereador/presidente determina que matéria vai ser votada. O Sindicato virou partido político. Eles estão fazendo campanha junto com o MDB. Tem até foto”, desabafou o mandatário municipal.

O presidente da Casa de Leis foi rápido na resposta e, também através de vídeo divulgado nas redes sociais, comentou a questão. Ele comentou o vídeo, dizendo que “o prefeito tem um jeito bem peculiar, de fingir que não está sendo filmado” e convidou os vilhenenses à sessão. “Talvez o prefeito não consiga compreender o que é o processo Legislativo. Esse projeto foi para análise das Comissões e pediram parecer jurídico. E as Comissões, que são compostas – todas – pela base do prefeito, liberou esse projeto para que fosse a votação. Eu, como presidente, realmente faço a pauta da Câmara. Mas eu preciso respeitar os pedidos das Comissões. E isso acontece com todos os projetos. Não é minha vontade que vai definir se o projeto será aprovado ou não”, analisa.

A sessão ordinária inicia às 9h e é transmitida pelas páginas do Legislativo nas redes sociais.

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