Um empresário resolveu abrir um negócio, passando a administrá-lo. Logo após foi contratado um gerente para cuidar da parte operacional. O negócio iria crescer tão rápido quanto seu caixa permitisse.

Todas as compras e vendas seriam à vista; foram proibidas dívidas e empréstimos. Passadas algumas semanas aquele gerente veio ao proprietário pedindo-lhe dinheiro para comprar mercadorias, o que lhe foi negado, pela inexistência de caixa.

Volte e veja o que está errado, disse-lhe o proprietário. Muitos de nossos gerentes são assim: Eles querem apenas mais estoques, recursos financeiros adicionais, melhores condições de venda etc, quando deveriam ter o profissionalismo de identificar suas falhas, corrigir seus erros, e ser mais disciplinado.

Como está evoluindo sua capacidade de geração de caixa? Seu caixa alavanca suas vendas ou limita seu crescimento? Você trabalha com disciplina operacional ou prefere acompanhar o mercado? Você se orgulha de sua gestão financeira ou ela é um problema para a administração?

O dinheiro é uma mercadoria rara e cara, difícil de ser obtida, porém fácil de ser investido e gasto. O planejamento financeiro não é uma ferramenta gerencial recomendável, mas algo maior e imprescindível, que nos alerta com segurança e objetividade, sobre desequilíbrios financeiros futuros, inclusive mensurando seus valores no tempo.

A ausência do controle de caixa equivale a declarar ao mercado que sua empresa é indisciplinada e displicente, no trato da questão financeira. E isto tem um alto custo! É pena que diversas organizações não tenham essa visão. Elas correm atrás de vendas maiores, sem refletir sobre seus custos financeiros; o importante e prioritário é aumentar o fluxo líquido de caixa.

Você sabia que em média, uma despesa financeira de R$ 1.000 exige, para ser recuperada, vendas adicionais de R$ 20.000, sobre as quais sua empresa pagará R$ 7.000 de impostos? Em outras palavras, quanto mais endividado você estiver, mais impostos tenderá a ter. Analisando as disponibilidades de uma rede de supermercados, constatamos que o dinheiro representava apenas 7% do total e que a parcela substancial era composta por cheques pré-datados (os quais na realidade constituem contas a receber, são passíveis de inadimplência, perdas por falta de pagamento etc).

Conclusão: O acompanhamento sistemático da evolução do caixa deve constar da agenda das reuniões de diretoria, pois ele educa, previne e corrige. O mundo dos negócios está repleto de armadilhas conjunturais e de imprevistos operacionais: importa antevê-los para poder combatê-los!

Humberto C. Lago é Consultor Empresarial e Diretor da PROSPERUS CONSULTORIA.

Fonte: Extra de Rondônia

 

 

 

 

 

 

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