
O Prefeito alegou que a proposta iria onerar os cofres públicos, e que não era de responsabilidade do poder Legislativo propor alterações neste sentido. Entretanto a apresentação do representante da Eletrobrás foi específica: “Em 4 anos a economia gerada pelo sistema LED pagaria o investimento feito no município”, disse Carlos Alberto Neri. Isso porque as lâmpadas têm inúmeras vantagens sobre o atual sistema de iluminação usado, o de vapor sólido de sódio. “Esses equipamentos esquentam muito, e há maior possibilidade de ser danificado. Outro fator que gera um custo aos cofres públicos é a manutenção do reator, que consome 10% do gasto total para se manter em funcionamento”, especificou o profissional.
O município de Vilhena tem hoje uma dívida milionária com a Eltrobrás, que já se aproxima a R$ 50 milhões. Para o autor do projeto de lei vetado pelo Prefeito, Junior Donadon, a mudança dos equipamentos de iluminação seria uma forma inicial para gerar menos custos aos cofres municipais. “Vilhena estaria na vanguarda. Esse é o futuro da iluminação pública no Brasil. Recebemos diariamente aqui na câmara reclamações de moradores sobre iluminação. Com a instalação das lâmpadas de LED, além de acabar com as lâmpadas queimadas, o município economizará no consumo de energia, e poderá realizar expansão elétrica com mais facilidade”, defende Junior Donadon.
O vereador disse que não irá desistir da promulgação da proposta, e irá se reunir com seus pares para tentar um acordo junto ao prefeito. “Esse projeto trará economia ao município. É uma excelente alternativa para sanar dezenas de problemas em iluminação pública de uma vez só”, arrematou o vereador.

Fonte: Extra de Rondônia
Texto: Rômulo Azevedo
Fotos: Rômulo Azevedo