Os estudiosos afirmam que a história nos ensina que há apenas duas instituições que atravessaram os séculos e se mantém vivas e ativas até hoje: a Igreja e o Exército.

Uma dela enfatiza aspectos espirituais das pessoas; a outra enfatiza a disciplina, a hierarquia e o armamento. Todas as demais organizações/instituições, por um ou outro motivo, fracassaram. Este é um fato irrefutável e requer uma reflexão cuidadosa.

Há pouco tempo estava iniciando um trabalho numa nova e o meu diretor me disse: o objetivo maior desta administração era a perpetuidade da empresa. Mas como fazer para atingir isso, quando os desafios são tantas e profundos?

A realidade tem sido cruel ao indicar a quantidade enorme de empresas que fracassam e fecham suas portas na atualidade. Há alguns anos atrás, um empresário comercial, aos 84 anos de idade, e que completava na chefia de sua organização 50 anos de atividade ininterrupta, mantendo-a sólida e crescente, apesar das dificuldades naturais do mercado.

Nesse período houve uma guerra mundial, o homem conquistou o espaço, experimentamos a ditadura e a democracia, o país enfrentou o progresso e recessão, a inflação foi da terra aos céus… Ele dirigia sua organização, junto de dois filhos, com base em 7 princípios básicos:

1.-Gostar do negócio, dedicar-se e entregar-se completamente a ele ; 2.-Manter o foco nos negócios, nos produtos e nos clientes; 3.-Reinvestir os lucros no próprio negócio; 4.-Nunca pagar aluguel, ou seja, operar apenas em instalações próprias; 5.-Nunca emprestar dinheiro de bancos nem de terceiros; 6.-Ser austero, sempre, e em tudo. A austeridade não é um antibiótico para ser aplicado apenas nas crises; é inaceitável tentar repassar aos clientes as incompetências gerenciais de uma empresa; e 7.-Remunerar a diretoria e o maior número possível de gerentes e funcionários em função dos valores vendidos mensalmente.

Regras simples, fáceis de serem implementadas, cheias de conteúdo. Se seguidas fielmente, muitas empresas não teriam fracassado. O problema é que muitos de nós desrespeitamos as regras; somos indisciplinados; os primeiros resultados obtidos já são transferidos da firma para serem desfrutados em nossa vida pessoal…

A atividade de consultoria empresarial foi criada para ajudar os empresários a aprimorar a eficiência operacional, econômica e financeira das empresas, através de instrumentos de gestão. Infelizmente, a experiência tem demonstrado que a maioria dos consultores, quando são chamados, é porque a situação de empresa está num estágio avançado de deterioração.

Espero que os Empresários e Administradores que nos acompanham, tenham a sabedoria de fazer as decisões corretas, para construir empresas que se perpetuem, pela visão, capacitação e desempenho de seu quadro funcional. E isso não é um sonho vago, mas uma possibilidade previsível e real. Eu sou testemunha disso !

Humberto C. Lago é Consultor Empresarial e Diretor da PROSPERUS.

Fonte: Extra de Rondônia

sicoob

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