Silvênio Antônio de Almeida/prefeito de Cabixi/Foto: Reprodução

Na terça-feira,30, aconteceu o encontro entre trabalhadores da Secretaria de Obras e o prefeito Silvênio Antônio de Almeida, de Cabixi, para discutir a situação do titular da Secretaria Municipal de Obras e Serviços Públicos (Semosp), que agrediu fisicamente um motorista de caçamba.

Os servidores, compondo um grupo com dez pessoas, também esteve no Ministério Público (MP) para denunciar o caso, que aconteceu na última sexta-feira, 25. Com o MP a coisa teve encaminhamento, já o prefeito resolveu adiar sua decisão, aproveitando justamente a inclusão da promotoria na encrenca. Já os vereadores da cidade fazem de conta que nada aconteceu, e nenhum deles demonstra interesse sobre o assunto.

Recebidos na promotoria, os funcionários da Semosp relataram as situações de assédio moral praticadas regularmente pelo secretário Milton Antunes da Silva, o “Miltão”, que vem se somando há muito tempo e chegaram ao cúmulo dele dar um soco na cabeça do motorista Edivino Luis Stelmack.

A bizarra ocorrência levou aos servidores exigir encontro com o prefeito para reivindicar sua destituição do cargo. O promotor que atendeu a audiência abriu investigações e vai requerer imagens das câmaras de vigilância da sede da secretaria para atestar o ocorrido, fazendo com que o encontro fosse produtivo.

Por outro lado, o prefeito não se mostrou tão solícito, e sequer cogitou exonerar Miltão do cargo. Silvino nem mesmo se interessou em abrir sindicância para apurar o episódio, o que seria a atitude mais normal e esperada diante de um caso tão escandaloso. Ele limitou-se a dizer que vai esperar a apuração do MP antes de tomar qualquer atitude, o que pode ser traduzido como prevaricação. O prazo estabelecido é de cinco dias, e aos trabalhadores foi determinado retorno imediato ao trabalho, mesmo sob o risco de literalmente apanhar do chefe.

Fechando este episódio grotesco está a omissão total do Poder Legislativo, cujos integrantes tem como uma das atribuições fiscalizar as ações do Executivo. E, se um caso de agressão física entre um secretário contra um servidor não é um caso a ser fiscalizado pelos vereadores difícil saber então que tipo de ação deveria ter imediata e intensa fiscalização. Espera-se alguma manifestação de parlamentares para a próxima sessão, enquanto resta aos servidores da obras contar com a sorte para não serem agredidos por Miltão até que alguém tome uma providência.

sicoob

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