Coluna Cego, Surdo e Mudo / Foto: ilustrativa

@@@ REFLEXO BOLSONARIANO

Os acontecimentos políticos nacionais envolvendo o presidente da República Jair Bolsonaro certamente terão reflexos nas eleições do ano que vem. O rompimento dele com o PSL e sua ação de fundar um novo partido podem acabar frustrando os planos de quem queria pegar uma carona na “onda” do principal integrante do Poder Executivo nacional.

@@@ FORA DAS ELEIÇÕES?

Isso porque nem o próprio Bolsonaro acredita que a sua Aliança Pelo Brasil vai conseguir estar formalizada a tempo de poder participar das eleições municipais do ano que vem, e que caso isso aconteça ele está fora do processo político que se avizinha.

@@@ VAI OU NÃO?

O fato deixou também apreensivos os que defendem a candidatura do empresário vilhenense Jaime Bagatolli na sucessão municipal de 2020, uma vez que o empresário já embarcou na barca do presidente e assim poderá não ter condições legais de ser postulante ao cargo de prefeito de Vilhena, caso tente uma candidatura.

@@@ TERCEIRA VIA

Isso deixa um vácuo nos que estão desesperadamente em busca da chamada “terceira via” para a disputa eleitoral do Executivo, e têm em Bagatolli sua melhor aposta para romper o ciclo de alternância entre o “Grupo do Luizinho Goebel” e o “Grupo do Melki Donadon” no comando da cidade.

@@@ SEM FIM

E o mês de novembro vai chegando ao fim e nada ainda do novo prédio da Câmara de Vereadores de Vilhena finalmente entrar em funcionamento. O único que se vê são inúmeros aditivos. Já tem gente duvidando que a mudança vai acontecer ainda este ano.

@@@ MALABARISMO FINANCEIRO

Falando em Câmara: nesta semana, o Parlamento teve que aprovar, a toque de caixa, solicitado por Eduardo Japonês (PV), mais pedidos de remanejamento de verbas entre pastas da administração municipal para que fosse possível dar conta de cobrir a folha de pagamento e encargos trabalhistas do funcionalismo. Na avaliação de alguns, o malabarismo financeiro aponta que o orçamento de 2018 foi mal elaborado, e serve como referência aos vereadores com relação ao do ano que vêm, que está sob avaliação das comissões parlamentares. Talvez seja aconselhável um estudo aprofundado para ver se desta vez eles chegaram mais perto da realidade.

 

@@@ O QUE ERA RUIM, PIOROU…

E com tantos remanejamentos, setores que já não dispunham de muitas verbas para o desenvolvimento de suas atividades sofreram garfadas que complicam sua atuação neste resto de ano. É o caso da Secretaria Municipal de Trânsito (Semtram) de Vilhena, por exemplo, que foi solapada em R$ 20 mil dos poucos recursos que dispunha.

@@@ DÚVIDA SOBRE DÉCIMO TERCEIRO

Ainda sobre o funcionalismo: a questão dos remanejamentos feitos na base do método “raspando o tacho”, o fato da prefeitura ter demitido sabe-se lá quantos comissionados recentemente, tendo então que pagar os direitos trabalhistas, deixa servidores com a pulga atrás da orelha quanto ao pagamento do décimo-terceiro antes do Natal. Tem gente achando que o Japa não vai dar conta da tarefa, o que seria um desastre não só para os funcionárioS municipais, mas também ao comércio local.

@@@ SAÚDE DO CONE SUL

Volta à baila a discussão a respeito do atendimento prestado pelo Município de Vilhena através do Hospital Regional aos municípios da região Sul de Rondônia e do Mato Grosso. Levantamento feito pelo vereador Samir Ali (PV) dá conta que só no ano passado a administração teve que colocar R$ 700 mil para cobrir o rombo no caixa causado pela situação.

@@@ SAÚDE DO CONE SUL II

Isso acontece porque mesmo com alguns tipos de procedimentos feitos a pacientes da cidade serem pactuados com o Ministério da Saúde em seu custeio, o serviço prestado fica muito acima do que é financiado pelo procedimento. E o prejuízo acaba sendo do cidadão vilhenense, que poderia ter essa diferença aplicada na melhoria dos serviços prestados pelo sistema de saúde pública.

@@@ VEREADOR NA ATIVA

Por conta disso, Samir garantiu à reportagem do Extra de Rondônia que está trabalhando intensamente na articulação de ações que possam colocar prefeitos, vereadores e secretários de saúde das cidades do Cone Sul numa mesa de negociações, com participação dos deputados estaduais da região, a fim de fazer uma redirecionamento nesta situação, deixando claro que a intensão é dar atendimento a todos os moradores sulistas, porém com mais justiça na divisão da conta entre os Municípios.

 

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