Coluna escrita por Humberto Lago/Foto: Extra de Rondônia

De repente o notebook perdeu a conexão com a impressora da rede. Mas havia algo urgente a ser impresso.

Algumas tentativas foram feitas sem sucesso. Um técnico de informática foi contatado. Então alguém lembrou: chama o Moises! Ele foi chamado, em poucos minutos a conexão foi restabelecida e tudo voltou ao normal (sem custos).

Todos nós temos nossos pontos fracos e fortes. O Moisés é uma pessoa que trabalhara anteriormente com software e hardware. Em dado momento de sua carreira ele decidiu mudar de área. Questionado a respeito, ele disse que tudo quanto sabia aprendeu na internet. Estávamos diante de um autêntico autodidata.

Apenas lembrando o conceito: autodidata é a pessoa que tem a capacidade de aprender algo sem ter um professor ou mestre lhe ensinando ou ministrando aulas. O próprio indivíduo, com seu esforço particular intui, busca e pesquisa o material necessário para sua aprendizagem.

Fiquei impressionado com sua capacidade profissional. Não é pouca coisa aprender tantas coisas técnicas, diante da diversidade e complexidade de produtos e serviços (computadores, impressoras, tablets, softwares, redes de comunicação…).

Se uma pessoa, pelo seu esforço pessoal, é capaz de ingressar, mergulhar no mundo da informática, aprender e se dispor a resolver os problemas dos outros, isso significa que eu e você podemos fazer o mesmo. Ou não?

De tempos em tempos costumo me perguntar quais são meus pontos fortes? Qual é de fato minha real expertise? Será o conhecimento técnico ou a experiência? O que possuo de conteúdo profissional vai ao encontro das maiores e mais urgentes necessidades de meus clientes?

Dois empresários locais me contaram, nesta semana, suas dificuldades na área de recursos humanos. No momento em que os níveis de desemprego do país atingem índices recordes, como explicar que as organizações não consigam encontrar pessoas adequadas para atender suas necessidades básicas?

Uma médica que atua na área comportamental disse recentemente que a maioria das pessoas não ama seu trabalho. E isso é muito sério; traz consigo sérios transtornos e disfunções comportamentais e existenciais. Quão difícil é a atribuição dos pais de adolescentes diante do desafio de providenciarem uma adequada e oportuna orientação profissional para filhos e filhas, na atual conjuntura!

Concluindo: identifique seus pontos fortes; invista neles; seja um autodidata; seja ousado; sonhe grandes sonhos; aprenda a amar seu trabalho; tenha fé em Deus e trabalhe com ardor. Pense nisso enquanto lhes digo até a semana que vem.

sicoob

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