Coluna escrita por Humberto Lago/Foto: Extra de Rondônia

Não há como separar o espírito de Natal da atividade econômica. No mundo ocidental esta é uma poderosa e consolidada realidade cultural. Portanto, nada melhor do que refletir um pouco sobre ele, justamente no entardecer deste intrigante e abençoado, desafiador e inesquecível 2020. Podemos fazer isso do ponto de vista das empresas, dos empregados ou dos empreendedores.

O natal é um momento mágico, no qual nossos valores cristãos afloram de forma exuberante, nas faces, palavras, gestos e posturas das pessoas. Ele desperta nossa sensibilidade, restaura nossa esperança, constrange nossas atitudes e reaviva princípios éticos. Independentemente de nosso alicerce espiritual (seja ele nosso Deus ou nossa fé), todos nos irmanamos, nesta época do ano, em torno de conceitos e posturas sadios e edificadores.

Parece que nossa sensibilidade prevalece sobre o intelecto e sobre lado material. Nossos atos, antes tão mecânicos e por vezes rudes, transformam-se repentinamente. Então passamos a ser mais atenciosos, receptivos e humildes. O próprio clima do Natal transforma nossas atitudes e palavras, tornando-nos meigos e gentis. Essa mudança de comportamento contagia e é perceptível a todos.

As fisionomias se transformam para melhor; o compartilhar de presentes e lembranças natalinas aproxima e integra as pessoas de forma ampla, sem esforços adicionais. Afloram sentimentos mútuos de apreço, gratidão e retribuição.

Às vezes as empresas investem recursos financeiros e tempo objetivando integrar mais seus colaboradores e nem sempre conseguem atingir os resultados planejados. Por outro lado, quando chega o Natal, tudo se transforma. Repetindo, é um momento mágico e inexplicável, no conteúdo e forma, como também nas faces e no interior das pessoas.

Não podemos passar o Natal embrutecidos pela pressão do trabalho, nem oprimidos pela força dos números, nem prisioneiros das metas monetárias. Precisamos nos libertar dessas limitações e dar oportunidade à nossa alma, de ter uma visão maior e superior, de que o homem é um ser social, de que a família é fundamental e de que a fé é uma impulsionadora capaz de nos levar a patamares superiores.

O trabalho deve andar de mãos dadas com a fé; o bem estar do corpo deve proporcionar alegria ao espírito; o imediatismo necessita conviver com a perspectiva de longo prazo. Compatibilizar as coisas carnais com as espirituais torna o homem pleno, no exercício de suas potencialidades.

Que este Natal amplie sua visão, revigore suas energias, fortaleça seu ânimo, liberte-o das barreiras tradicionais, para avançar rumo a uma vida alegre e frutífera. Que este Natal nos ensine a cultivar a capacidade profissional sem esquecer de investir no espírito; a sermos competitivos no trabalho bem como zelosos da presença de Deus no coração humano. Pense nisso enquanto lhes digo até a semana que vem.

sicoob

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