Alexandre de Moraes / Foto: Divulgação

(Por VICK BACON) Consenso entre os ministros da Suprema Corte com o aval do único  ministro escolhido por Bolsonaro, Kassio Nunes que silenciou-se,  Alexandre de Moraes tem como mote o esvaziamento dos atos  denominado de “O último recado” marcado para ocorrer no próximo  dia da Pátria, 07 de setembro por grupos de bolsonaristas e  organizações ligadas ao agronegócio. 

O ministro Alexandre de Moraes que determinou nesta sexta-feira,  20 de agosto, mandato de busca de apreensão na residência e  gabinetes dos deputados bolsonaristas, Otoni de Paula e Sérgio Reis  que foram cumpridos pela Polícia Federal em Brasília e em outros  cinco estados onde há ligações entre os dois deputados e grupos que  estão promovendo os atos para o próximo dia 07. 

Em recente decisão, o ministro Moraes exaurou que os investigados  “pretendem utilizar-se abusivamente dos direitos de reunião, greve e  liberdade de expressão, para atentar contra a Democracia, o Estado  de Direito e suas Instituições”, “inclusive atuando com ameaça de  agressões físicas”.

Desde a prisão de Roberto Jeferson também determinada por  Alexandre de Moraes, o objetivo do ministro é o de enfraquecer os  atos promovidos pelos bolsonaristas e assim esvaziar a principal  pauta do grupo que são as críticas contra o STF, ou seja, seus onze ministros. 

Alexandre de Moraes pela sua própria movimentação iria determinar  hoje as prisões dos dois deputados: Otoni e Sérgio Reis. Preferiu  mantê-los afastados do centro da República, ou seja, Brasília, onde  ocorrerão os atos marcados para o Dia da Independência do Brasil. 

Em sua decisão publicada hoje, Moraes argumentou: “têm  convocado a população, através de redes sociais, a praticar atos  criminosos e violentos” de protesto às vésperas do feriado da Independência do Brasil, comemorado em 7 de setembro, durante  uma suposta manifestação e greve de “caminhoneiros”. 

Após o cumprimento dos mandatos e instauração de inquérito  criminal no âmbito da PF e PGR, o ministro Moraes determinou  enquadrar, além dos dois deputados federais, Marco Antônio Pereira  Gomes, conhecido como Zé Trovão, Eduardo Oliveira Araújo,  Wellington Macedo de Souza, Antônio Galvan, Alexandre Urbano  Raitz Petersen, Turíbio Torres, Juliano da Silva Martins e Bruno  Henrique Semczeszm. 

Condutas criminosas decorrentes do abuso e desvio no exercício de  direitos constitucionalmente previstos não podem ser impunemente  praticadas para atentar, coagir, desrespeitar ou solapar a  Democracia, o Estado de Direito e suas Instituições Trecho de  decisão do ministro Alexandre de Moraes. 

Novas prisões não estão descartadas para ocorrerem até o próximo  dia 07, quando bolsonaristas de todo o Brasil irão para a capital  federal protestar contra o STF e assim esvaziar ainda mais o  movimento organizado em Redes Sociais.

Moraes justificou as novas medidas tomadas hoje com a busca e  apreensão: “Alexandre de Moraes também ressalta que os direitos  de reunião, greve e liberdade de expressão, “não podem ser  utilizados como um verdadeiro escudo protetivo da prática de atividades ilícitas e criminosas”. “O exercício da liberdade de expressão não se reveste de caráter absoluto, não permitindo a  organização de empreitadas criminosas, travestidas de reuniões não  pacíficas onde se pretenda a utilização de coação, força e violência  para atingir objetivos ilícitos”.

sicoob

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