Vivian em discurso na tribuna da Casa de Leis / Foto> Divulgação

Na sessão ordinária desta terça-feira, 3, na Câmara de Vilhena, vários projetos foram analisados, mas um assunto chamou a atenção dos parlamentares. Trata-se do projeto de lei que prevê o Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS) e o reajuste de 33,24% para professores e servidores do magistério que ainda é uma incógnita.

Ao usar a tribuna da Casa de Leis, a vereadora Vivian Repessold, que é professora efetiva do Município, exibiu um cartaz com a seguinte frase: “Nota de Desaparecimento – Procura-se nossos PCCS”.

Para ela, o prefeito Eduardo Japonês (PSC) praticamente cruzou os braços e age de má-fé ao não fazer nenhum tipo de explicação publicamente. “Não há nada de físico, concreto, nas nossas mãos no Legislativo”, esclarece a parlamentar.

Vivian lembrou que, no mês passado, prefeito e comitiva formada por membros do primeiro escalão municipal fizeram uma “marca fictícia”, da prefeitura até a sede da Câmara Municipal, para “entregar” o PCCS e depois retirá-lo justificando adequações. Na ocasião, Wanderley Ricardo, presidente do Sindsul, fazia parte da comitiva (leia mais AQUI e AQUI).

“Nós estamos à procura, desesperadamente, de saber qual foi o destino do PCCS de Vilhena, que há tanto tempo vem se falando e ninguém sabe o fim. O prefeito veio marchando com sua comitiva, com o PCCS embaixo do braço, de forma fictícia, e falou em R$ 30 milhões no serviço público. Mas, à tarde, recolheu o Plano. Realmente, nós servimos de palhaços na Casa”, lamenta.

Sobre o reajuste de 33,24% para professores, Vivian foi enfática. “Desde janeiro que existe a lei do piso do magistério, mas, até agora, o prefeito apenas por picuinha, por birra, ainda não deu autorização para fazer esse repasse ao servidor da educação. Nós não temos escolas com boa infraestrutura e existem várias notificações feitas ao Ministério Público. O servidor está fazendo milagre tentando atender ao público. Vilhena está largada”, disse.

DESFILIAÇÃO DO SINDSUL

Semana passada, Vivian se desfiliou formalmente do Sindicato dos Servidores Municipais do Cone Sul de Rondônia (Sindsul) e acusa a entidade de não representar à categoria (leia mais AQUI).

Na tribuna da Casa de Leis, ela “convidou” os servidores a deixarem a entidade. “Não sei para que existe o Sindsul. Deve ser só para descontar R$ 53,00 do bolso do servidor, porque não tem papel de representatividade nenhuma. Inclusive, convido vocês a se desfiliarem do Sindsul”, encerrou.

sicoob

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