Carlos e Bruno Pietrobon estão presos desde o dia 15 de agosto
Carlos e Bruno Pietrobon estão presos desde o dia 15 de agosto

Após o Tribunal Regional Federal (TRF) da primeira região, em Brasília (DF), indeferir pedido de liminar de Habeas Corpus (HC) no dia 19 de agosto, agora a defesa dos advogados Carlos e Bruno Pietrobon, pai e filho, de Vilhena, recorre à última instância jurídica do país: o Supremo Tribunal de Justiça (STJ).

O pedido de HC está para análise na mesa do relator do STF, o ministro Rogério Cruz, desde a última sexta-feira, 21. Não há data para o despacho, já que é conforme ordem de chegada dos processos.

A defesa dos causídicos pede autorização de ambos para cumprirem prisão em regime domiciliar. Eles foram presos no dia 15 de agosto.

Carlos e Bruno Pietrobon foram levados para o Centro de Correição da Polícia Militar em Porto Velho, pois têm a prerrogativa de prisão especial por serem advogados.

As duas prisões são parte do resultado da Operação “Stigma” instaurada pela Polícia Federal (PF) para apurar possíveis esquemas de corrupção dentro da prefeitura de Vilhena.

Além de Bruno e Carlos, também foram presos Gustavo Valmórbida, primo do prefeito Zé Rover (PP), o ex-secretário de saúde, Vivaldo Carneiro e o ex-servidor municipal Nicolau Junior.

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MOTIVAÇÃO DA PRISÃO PREVENTIVA DE CARLOS PIETROBON 

Em entrevista concedida ao Extra de Rondônia, o promotor federal Daniel Azevedo Lobo explicou porque o advogado, que formalmente não faz parte do organograma do Município, está preso preventivamente. “Temos informações que seu escritório funcionava como a sede do ‘governo paralelo’ do Município, com despacho de expediente do prefeito e secretários, e procedimentos formais que deveriam acontecer na sede da prefeitura. Além disso, existem informações que o advogado exerce histórica influência nos bastidores da política administrativa local há muitos anos, inclusive em gestões anteriores”, explicou.

Somado a isso há também o fato de denúncias que Carlos Pietrobon, assim como o filho Bruno e Gustavo Valmórbida, o outro suspeito que foi preso, estavam pressionando e coagindo testemunhas e suspeitos das investigações.

 

Fonte: Extra de Rondônia

Foto: Extra de Rondônia

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