Mesmo assim, Cassol e Raupp estão aptos a votar o impeachment de Dilma
Mesmo assim, Cassol e Raupp estão aptos a votar o impeachment de Dilma

O site Congresso em Foco, que faz a cobertura política da capital federal, Brasília, trouxe nesta semana reportagem a respeito dos senadores que respondem a inquéritos na justiça.

Entre eles constam dois conhecidos dos rondonienses. Trata-se de Valdir Raupp (PMDB) e Ivo Cassol (PP).

Conforme a reportagem, Raupp e Cassol estão aptos a votar o impeachment da presidente Dilma Rousseff, na quarta-feira que vem. Entretanto, eles fazem parte da lista dos 24 senadores (do total de 81)  acusados ou suspeitos de práticas criminosas como corrupção, lavagem de dinheiro, formação de quadrilha, peculato, crimes eleitorais, de responsabilidade e contra a Lei de Licitações

Desde 2003 Raupp é acusado de liderar um esquema que, segundo a denúncia, desviou R$ 10 milhões do governo de Rondônia para grupos de comunicação em troca de apoio político. O senador é réu em outros dois processos por crimes eleitorais e contra o sistema financeiro nacional.

Já Ivo Cassol, condenado a quatro anos e oito meses de prisão pelo Supremo em agosto de 2013, aguarda análise de seu último recurso para evitar o início do cumprimento da pena imposta pelo STF.

Os ministros consideraram que ficou comprovada a participação de Cassol e outros dois réus da Ação Penal 565 em um esquema que beneficiava empresas em licitações para a contratação de obras em Rolim Moura, município de Rondônia.

O STF identificou fraude em 12 licitações realizadas pela prefeitura durante a administração de Cassol. Segundo a acusação, o processo foi direcionado para beneficiar cinco empreiteiras locais cujos sócios tinham ligações pessoais ou profissionais o senador. Entre eles, dois cunhados e um ex-sócio de sua esposa em uma rádio local.

Além do recurso, o ex-governador de Rondônia é réu em duas ações penais (562 e891) por calúnia e corrupção eleitoral e investigado em outros sete inquéritos (3158, 2828, 3513,3742, 3614, 3820 e 3961) por peculato, improbidade administrativa, falsidade ideológica, lavagem de dinheiro, corrupção passiva, contra o sistema financeiro e contra a Lei de Licitações. Cassol diz que só fala sobre os processos à Justiça.

Conforme o Congresso Em Foco, os sistemas político e jurídico brasileiro permite que parlamentar réu, investigado – ou até mesmo condenado à prisão pela mais alta corte do país – legisle sobre os grandes temas nacionais e atue, inclusive, como juiz.

O site explica que, entre os senadores acusados de crimes administrativos, 13 estão na mira da Operação Lava Jato – do atual líder do governo no Senado, Humberto Costa (PE), a Fernando Collor (PTC-AL), o primeiro presidente brasileiro afastado do mandato em processo de impeachment, em 1992. Leia a matéria completa aqui.

 

Texto: Extra de Rondônia

Informações: Congresso Em Foco

Foto: Divulgação

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