@@ CORTE

A semana iniciou com dissabores para as autoridades municipais de Vilhena. Alunos da Associação Vilhenense de Vôlei (AVV) realizaram manifesto visando chamar a atenção quanto ao corte de energia da instituição. Sem repasse da prefeitura, as atividades paralisaram. Cartazes com frases como “Luto pelo Esporte” comoveram a população. Leia AQUI

@@ COMOVENTE

Após quatro dias, um empresário se comoveu com a situação e ajudou a entidade com o pagamento da energia atrasada. Forçada, a prefeitura também teve que pagar parte do repasse de R$ 80 mil, por ano, à AVV, que retornou às atividades. Isso só foi possível devido ao protesto realizado pelos alunos. Assim diz o ditado: “Quem cala, consciente”.

@@ DESPEDIDA

O prefeito-tampão de Vilhena, Adilson de Oliveira (PSDB) divulgou carta de despedida nesta sexta-feira, 29, último dia útil – e de expediente – antes de deixar o cargo neste domingo, 1º de julho, quando será substituído pelo prefeito eleito Eduardo Tsuru “Japonês” (PV), em ato que será realizado no saloon do parque de exposições. Na carta, entre outros, ele agradece aos munícipes pela compreensão “que neste breve e atribulado período da minha gestão pudesse transcorrer com harmonia e irrestrito zelo ao melhor interesse do povo de nosso município”.  Destaca também que “hoje estou exultante por ver os frutos de nossos esforços sendo colhidos pelo nosso povo”.

@@ INTERNAUTAS

Porém, os internautas do Extra de Rondônia não têm o mesmo pensamento de Oliveira e discordam desta última frase. Conforme enquete do site, onde participaram 400 internautas, 57% acharam a administração de Adilson “Ruim”, 22% considerou “BOM” e 21% “Regular”. Veja os números no final da coluna.

@@ SAMIR ALI E AQUI

O presidente da Câmara de Vilhena, Samir Ali (PSDB), também registrou seu último dia à frente do Poder Legislativo. A partir de segunda-feira, 2, ele retorna à vice-presidência da Casa, dando espaço a Adilson de Oliveira, titular da vaga. Em seu último ato como presidente, Samir concedeu adicional de periculosidade a vigias e insalubridade a zeladoras, conferidos por lei aos servidores efetivos da Câmara.

@@ NOVO SECRETARIADO

Às vésperas de Eduardo “Japonês” ser empossado como novo prefeito de Vilhena, vazam os supostos nomes de seu secretariado, “mantido em segredo”. Entretanto, Japa deve oficializar os nomes neste domingo. Conforme fontes do Extra de Rondônia, alguns dos novos secretários seriam: pastor Dionísio (Semas), médico Luiz Carlos Hasegawa (Saúde), Jair Dorneles (Obras), Jones Vanderlan (Gabinete), Ricardo Zonta (Planejamento), Roberto Pires (Fazenda), Gilson Ferreira (Integração Governamental), Carlos Goebel (Agricultura) e José Valdenir  Jovino Lobaz (Comunicação).

@@ DÚVIDAS DA LEI

Sancionada nesta sexta-feira, 29, a Lei antinepotismo gera dúvidas de alguns críticos de plantão de Vilhena. A pergunta é: os artigos descritos nela serão juridicamente aplicáveis aos casos que se apresentem? Prefeito, vice, secretários municipais e vereadores não poderão, mesmo, ter parentes nomeados na administração pública municipal? Ou apenas está atrelada aos ditos princípios administrativos da Moralidade e Proporcionalidade? Leia mais AQUI

@@ DÚVIDAS DA LEI II

O entendimento do Supremo Tribunal Federal (STF), através da Súmula Vinculante nº 13, veda o nepotismo em cargos de natureza política. Neste aspecto se enquadra o de secretário municipal. Ou seja: na ótica do STF dois familiares podem SIM ocupar cargos de secretários. A lei de Vilhena, em comento, irá contrariar a norma federal?  O Extra de Rondônia solicitou a ajuda do experiente advogado Caetano Neto para que analise e veja a possibilidade da nova lei ser aplicada, de fato, em Vilhena, ou se é apenas conversa pra boi dormir. Vamos aguardar!

@@ QUASE GOVERNADORÁVEL

O ex-senador Expedito Junior, líder do PSDB em Rondônia, estará neste domingo em Vilhena. Ele participa da posse de “Japonês” (PV) e depois comanda encontro de várias siglas partidárias visando às eleições de outubro próximo. Fontes do site garantem que Expedito estaria preparado para uma disputa ao Senado e não ao governo. Mas ele estaria sendo forçado a aceitar o desafio de brigar pela principal cadeira do palácio Getúlio Vargas.

 

Texto: Extra de Rondônia

Foto: Ilustrativa

sicoob