Estudante destaca importância da ação / Foto: Ilustrativa

A solidariedade humana tem o poder de salvar vidas de diversas formas, uma delas é a doação de sangue. Entretanto, deve ser levado em consideração que a sociedade não tem se doado a praticar esse ato tão nobre. O que e como fazer para que as pessoas doem sangue?

Doar sangue não é apenas contribuir com aquele que precisa, é praticar empatia, se importar com o próximo, elevar a condição humana. Apesar de ser ato nobre, como já foi dito, apenas 1,8% da população brasileira doa sangue. Isso é deplorável, visto que, deveríamos estar unidos na luta, em busca de um país mais cidadão e humano, oportunizando, esperança, qualidade de vida e vida plena aos que necessitam.

Triste a situação brasileira que em período frequente tem de elaborar campanhas como “Setembro Amarelo” e “Novembro Azul” para despertar a sociedade que parece estar inerte às ações que vão ao encontro de minimizar o sofrimento humano. As campanhas são importantíssimas para incentivar as pessoas a se importarem mais com o próximo. Mas, de certa forma, é insultuoso por, de certa forma, fazer com que sejamos “forçados”, “obrigados”, convencidos a praticar tal ação. Algo que deveríamos fazer naturalmente e de forma espontânea. Elas provam que há muito a melhorar nos seres humanos.

Esse sangue doado é utilizado para procedimentos e intervenções médicas, além de ser indispensável para pacientes com doenças crônicas graves. Por isso é extremamente necessário que tratemos desse tema com seriedade, responsabilidade e afeto.

Doar traz uma satisfação de ser útil, de praticar a humanidade, enfim, de estar melhorando a sociedade. Assim como as pessoas que recebem sangue se sentem gratas a ponto de se tornarem doadoras pela gratidão sentida. É como um efeito cascata em que a solidariedade contagia outros para fazer o mesmo.

A religião tem um papel inegável em questão de ajudar na doação sanguínea, uma vez que tem como base em seus princípios o “amor ao próximo”, se as igrejas se juntarem pelo menos duas vezes por ano, que seja, imagina o quanto haveria nos bancos de sangue.

Além das instituições religiosas, há o incentivo da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), em seu Art. 473, que prevê que o funcionário tenha um dia de descanso do serviço, sem prejuízo do salário, e a cada 12 meses, em caso de doação voluntária de sangue, devidamente comprovada.

Diante disso, como vimos a doação de sangue é uma questão que precisa ser ampliada. Para isso, é necessário que o quarto poder, a mídia social deve usar de todo seu poder de persuasão para surtir efeitos positivos na sociedade, por meio de campanhas publicitárias nos mais diversos meios de comunicação, trazendo, assim, a doação presente na vida das pessoas, tornando-nos mais familiarizados com o ato de doar.

Além disso, o poder público deve incentivar instituições de educação e as ligadas à saúde em uma só causa: fomentar a questão empática, com o propósito de fazer com que as pessoas se motivem a doar vida, que é o que o sangue proporciona.

Por: Gabriela Ribeiro Bearis

Estudante e blogueira 

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