Neste caso, a etiqueta por cima mostrava um preço, a de baixo outro menor/Foto: Assessoria

Quando as centenas de consumidores perceberam a presença dos fiscais do Procon Rondônia na sexta-feira, 29, de Black Friday, as palmas ecoaram no shopping de Porto Velho. A fiscalização repressiva buscava proteger os direitos do consumidor no dia em que várias lojas prometeram grande descontos.

No mesmo dia, o Procon Rondônia realizou fiscalização em Guajará-Mirim, Ariquemes, Ji-Paraná, Rolim de Moura e Vilhena. Apenas em Porto Velho foram cerca de 25 empresas visitadas. A maioria delas estavam regulamentadas e não sofreram nenhuma penalidade, mas três autos de infração foram emitidos.

O caso mais grave foi o da empresa de artigos esportivos que colocou uma nova etiqueta, mas por de baixo havia etiquetas rasuradas ou com o mesmo preço.

O auto de infração constatou propaganda enganosa e, agora, a empresa terá um prazo para se defender, podendo receber multas no final do processo.

Além das ações fiscalizatórias, os consumidores se sentiram à vontade para abordar os fiscais, como Luciane de Souza que queria fazer a troca de um sapato que tinha comprado na semana anterior, mas foi impedida de entrar na loja. “Eu acho que é um direito nosso fazer uma troca, não é porque tem uma promoção na loja que nós não podemos trocar. É o mesmo produto, só vai mudar o número. Não custa”, desabafa a consumidora.

Observando a insatisfação da consumidora, o Procon interveio. “O nosso papel foi trabalhar a conciliação, de conversar e trazer a melhor solução para o consumidor e fornecedor. No fim, conseguimos a satisfação do consumidor, que realizou a troca”, explica o fiscal Geovani Durans.

“O nosso objetivo é este, estar junto ao consumidor, entendendo o lado do fornecedor e do empresário. Estamos ali de forma repressiva e educativa, mas protegendo o cidadão. Os consumidores precisam dessa proteção”, explica Estevão Ferreira, coordenador do Procon, que fez um balanço positivo desta Black Friday.

 

sicoob

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