A vítima chegou morta ao hospital/Foto: Extra de Rondônia

Na manhã desta quinta-feira, 27, o delegado Núbio Lopes, responsável pela Delegacia de Homicídios da Polícia Civil de Vilhena, apresentou relatório de mais um caso elucidado.

Trata-se do crime que ocorreu no dia 24 de novembro de 2019, onde Valmir Alves, conhecido como “Cacau”, de 36 anos, foi morto com um golpe de faca, em um boteco, no Assentamento Maranata, área rural de Chupinguaia (leia mais AQUI).

De acordo com o inquérito apurado, a vítima estava com parentes assistindo a uma partida de final de futebol num bar da região, e, logo depois, o denunciado E.P.X, de 41 anos, conhecido por “Pretinho”, que é usuário de drogas, chegou no estabelecimento.

“Pretinho” se dirigiu até Valmir, que estava sentado numa mesa de sinuca, e pediu à vítima para sair, iniciando-se logo em seguida um tumulto no local.

Uma testemunha, que observou a confusão, aconselhou o infrator a sair do boteco. Porém, em dando momento, o acusado acertou um golpe de canivete no peito da vítima, que acabou sendo socorrido ao Hospital Municipal da cidade de Chupinguaia, mas acabou falecendo no trajeto.

Após o crime, o “Pretinho” tentou fugir do local deixou cair o canivete usado no crime e foi segurado por uma testemunha identificada como Valdo Beltão.

Contudo, o denunciado conseguiu pegar de volta o canivete e desferiu um golpe em Valdo, mas este se esquivou sofrendo apenas um corte superficial.

O delegado Núbio ressaltou que, dois dias depois do crime, o denunciado se apresentou na Unisp acompanhado do seu advogado.  No interrogatório, alegou que estava numa mesa de sinuca e que a vítima partiu para cima dele. Para defender, o atingiu com um golpe de canivete, porém sem intenção de matá-lo.

Contudo, segundo Núbio, a versão do acusado foi desmentida pelas testemunhas e, com isso, a delegacia de homicídios requereu a prisão preventiva.

Para o delegado, restou comprovado que o acusado foi denunciado pelo crime de homicídio qualificado com recurso que dificultou a defesa da vítima.

Com a conclusão do inquérito, o caso foi enviado ao Ministério Público de Rondônia que deverá oferecer denúncia ao Poder Judiciário.

sicoob

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