Observando a atuação de nossas lideranças, na atual conjuntura, tenho procurado aprender algumas lições para minha vida profissional.
Até mesmo momentos de crise constituem oportunidade de aprendizado. Esse exercício desenvolve nosso espírito crítico além de ampliar nossa visão a respeito do desempenho das pessoas.
Resultados positivos refletem a capacidade e o preparo de nossos líderes, enquanto resultados negativos refletem suas deficiências e limitações. Alcançar consenso, em grupos maiores, durante momentos críticos, é uma arte que poucos dominam. A despeito das circunstâncias, este é o momento de agir e de adotar novas posturas.
Lideranças são importantes, na vida comunitária, por que: tem uma missão a cumprir, dispõem de pessoas para serem conduzidas, tem objetivos a serem alcançados, precisam trabalhar com pessoas diferentes e heterogêneas. E mesmo dispondo de poder, não podem empregá-lo de modo arbitrário.
Não podemos fugir dos problemas, por maiores que sejam; também não podemos apenas nos limitar a criticar as pessoas.
Líderes precisam ser sábios e experientes, ter a habilidade de agregar pessoas em torno de objetivos comuns, respeitar as individualidades embora certas pessoas estejam equivocadas e/ou despreparadas.
Esta crise é uma oportunidade de o país aprender, democraticamente, a discutir, encaminhar e solucionar discordâncias, bem como saber priorizar questões relevantes.
A escola nos ensinou que liderar é transformar um grupo de pessoas numa equipe, que gera resultados. Porém como se aplica essa teoria a uma nação grande e dividida, com diferentes níveis de educação e escolaridade?
Deveres de um líder: comunicar-se com habilidade; respeitar e confiar na equipe; saber ouvir e orientar; ser flexível; ter conhecimento compatível e dar feedback contínuo aos liderados. Um líder deve corresponder às expectativas das pessoas, ter foco nos resultados e exercer autoridade com responsabilidade.
A falta de liderança, e o vácuo por ela criado, é um problema sério. Diante disso, é possível que aproveitadores se levantem e passem a ocupar esse espaço de forma interesseira e imprópria, desviando as pessoas do foco e dos assuntos prioritários.
Que neste momento de crise, possamos participar da solução dos problemas, oferecendo ideias e sugestões de conteúdo, como decorrência de nossa capacidade e experiência, bem como de nossa fé em Deus e nos valores éticos. Eu creio nisso!
