Vereador Denilson Ramos fez desabafo na sessão da Câmara / Foto: Divulgação

Na sessão ordinária desta segunda-feira, 15, o vice-presidente da Câmara de Chupinguaia, Denilson Ramos “da Cidade Alta” (Republicanos), usou a tribuna da Casa de Leis para se manifestar a respeito de um assunto divulgado em primeira-mão pelo Extra de Rodnônia que gerou polêmica no pacato município do Cone Sul: o recebimento de R$ 600,00 de auxílio-alimentação, mensal, por 7 dos 9 parlamentares.

Criticado nas redes sociais pela veiculação de um áudio ao responder um internauta dizendo que precisava do auxílio (leia mais AQUI), o vereador – que tem salário mensal de R$ 5 mil – fez uma breve avaliação dos benefícios que conquistou para seu município e disse que, na última semana, “minha vida virou um inferno”.

“Temos um trabalho prestado, de qualidade, ao povo de Chupinguaia. Tentei dar o melhor de mim para a população e até batendo ponto todos os dias na Câmara para ser um funcionário exemplar, e aí essa semana minha vida virou um inferno.  Muitas pessoas sem conhecimento começam a denegrir a imagem do vereador Denilson chamando-o de ladrão. Eu quero que alguém aí puxe se algum dia fui levado a algum quartel como um ladrão. Nunca. Nem suspeita de roubo, nada, graças a Deus”, desabafou.

O parlamentar se referiu às críticas do padre Marcos Bento, responsável por parte das paróquias de Vilhena e de Chupinguaia, na região sul de Rondônia, que chamou os vereadores de “bando de safados” e “fariseus” pelo recebimento do benefício (leia mais AQUI).

“Essa Resolução foi aprovada em 2019 com legalidade. E meu nome não vai ser sujo. E quero que todos venham aqui nessa Câmara conhecer o trabalho dos vereadores. Eu não vou ser prejudicado porque as pessoas conhecem minha conduta. E quero deixar um recado para o padre: prá ele estudar mais a bíblia sagrada, aquele que denigriu a imagem dos nove vereadores dessa Casa de Leis, porque todos estão num pacote como ladrão, como bandido. Por ele conhecer as sagradas escrituras, ele tinha que aconselhar, se achássemos que nós estamos errados”, frisou.

Por outro lado, ele pediu uma retratação do religioso. “Uma ação judicial será movida contra ele se não se retratar, porque aqui não tem bandido, tem pai de família e que zelam pelo que é certo em Chupinguaia”, encerrou.

 

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