Sede do Extra de Rondônia na avenida Liberdade, no centro da cidade de Vilhena / Foto: Extra de Rondônia

Hoje, 16 de fevereiro, é o Dia do Repórter. O EXTRA DE RONDÔNIA lembra a data e homenageia profissionais de ontem e de hoje, mesmo sendo impossível citar todos os nomes que fazem parte dessa história.

Jornal digital pioneiro em Vilhena, hoje o EXTRA é o quarto mais acessado do Estado de Rondônia. Além do seu sucesso nas redes sociais. Isso graças ao trabalho incansável de muitos repórteres que passaram pela redação, registrando milhares de casos e ouvindo incontáveis pessoas ao longo dos anos.

Fundado pelos irmãos Orlando Labajos e Esteban Vera, o EXTRA também faz parte da carreira do intrépido jornalista Mario Quevedo, que surgiu do jornal impresso e está presente desde o primeiro dia do site. Em Vilhena, Quevedo é pioneiro em mídia digital.

Vilhena é de vanguarda e já teve — e continua tendo — repórteres de excelência que passaram por todos os tipos de meios de comunicação: rádio, impresso, televisão, internet.

No mesmo dia em que foi emancipada, em 1977, a cidade ganhou uma emissora de TV, afiliada à Rede Globo. O fundador do canal foi João Andrade de Castilhos. Por essa TV passaram repórteres que marcaram época, a exemplo de Luiz de Carvalho, até hoje lembrado.

Também teve bastante influência na TV Globo local o repórter José Antônio S’Antana que, mais tarde, editou a revista Imagem. A publicação contou com notáveis colaboradores.

Os programas de TV aberta hoje são muitos e dão espaço às reportagens e programas diários de entrevista. Têm destaque os repórteres Elton Bittencourt, Joel Jonas, Noel Nascimento, Raquel Gonçalves, Josi Menezes, entre outros. Além de uma nova geração que busca se firmar na grade, mas que já mostra talento diante das câmeras.

Há mais de uma década, destacou-se na TV o repórter Renato Barros. Formado jornalista na Universidade Federal de Rondônia (UNIR), ele iniciou a carreira como sonoplasta na Rádio Vilhena AM e, no Sistema Globo, emplacou várias reportagens nacionais para programas de imensa repercussão. Hoje, Renato é radiorrepórter na Planalto FM.

Nos antigos jornais impressos, também se sobressaíram muito e foram pioneiros os jornalistas Nelson de Oliveira, Ivanir Aguiar, Terezinha Wobeto, Átila Ibáñez, Afonso Locks, Osias Labajos, Silvio Leite, Estanislau Taques, Vitor Paniágua e outros, que “fizeram escola”; a maioria dos citados, infelizmente, já é falecida. Cada um a sua maneira. Mas todos foram repórteres. Alguns produzindo crônicas sócias, políticas, esportivas e policiais.

Não se pode esquecer também dos “videomakers” pioneiros que atuaram como repórteres cinematográficos. São exemplos deles André Luiz Medeiros e Paulo Mendes. Este último graduou-se posteriormente em jornalismo e passou por todos os tipos de mídia, sempre com o lastro de repórter investigativo e um tom crítico.

No auge dos jornais impressos, em 1999, Vilhena chegou a ter seis títulos circulando ao mesmo tempo, além de três revistas. Dentre eles, alguns hoje foram convertidos em sites, a exemplo da Folha de Vilhena, de Osias Labajos; a Folha do Sul, de Dimas Ferreira.

O rádio sempre teve uma força impressionante em Vilhena. Desde a época das emissoras AM que serão extintas, oficialmente, no final de 2023. Radialistas pioneiros na Vilhena AM ficaram muito populares na cidade, casos de Euclides Maciel, Renato Torres, Roberto Di Jorge (hoje na Planalto FM), que são os mais lembrados na área da produção de notícias e entrevistas.

A UNIR contribuiu muito com a formação de vários vários jornalistas. O curso superior em Comunicação Social está em vias de ser encerrado e transferido para o campus de Porto Velho. Mas, ainda faltam 29 alunos egressos para conclusão da faculdade. Durante duas década, foram muitos os profissionais lançados ao mercado. Detalhe: o curso de jornalismo na UNIR da capital é coordenado pelo vilhenense Sandro Colferai que iniciou sua carreira no impresso Folha do Sul.

Vilhena foi felizarda com muitos mestres da arte da reportagem. E também por “escribas” insuspeitos. Decanos que são a própria escola, podendo ser citados nesta condição — pela cultura e textos impecáveis — Newton Pandolpho e Carlos Macena (este segundo hoje mora em Porto Velho). Ambos atuaram, inclusive, como repórteres de jornais de circulação nacional.

O cargo de repórter  exercido por profissionais da comunicação tem a função de investigar, pesquisar, entrevistar e produzir notícias e matérias. Faça chuva ou faça sol, o repórter está sempre em alerta para levar as notícias até a população.

Todo repórter é jornalista, mas nem todo jornalista é repórter. O Dia do Jornalista  é comemorado em 29 de janeiro ou 7 de abril.

sicoob

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