UPA em Vilhena / Foto: Divulgação

Em nota enviada à redação do Extra de Rondônia, a Santa Casa de Chavantes esclareceu questionamento de uma mãe que procurou os serviços de saúde nesta semana em Vilhena (leia mais AQUI).

Conforme a nota, no prontuário consta que a mãe negou a permitir que fosse aferida a oxigenação do paciente, o que limita o poder de atuação dos profissionais e reiterou o compromisso com a melhoria constante do atendimento da UPA.

>>> Leia, abaixo, a nota na íntegra:

NOTA DE ESCLARECIMENTO

A Santa Casa de Chavantes vem a público esclarecer os fatos narrados em uma matéria publicada pelo Site Extra de Rondônia, sobre um vídeo onde uma usuária de saúde reclamou do serviço prestado na UPA de Vilhena para o seu filho menor, na quinta-feira, dia 26.

A usuária esteve com a criança na UPA duas vezes. A primeira, no dia 24, quando foi acolhida e recebeu atendimento adequado, em 36 minutos desde a chegada, informando que a criança estava com febre, possível garganta infeccionada e tosse. No prontuário, consta que a mesma se negou a permitir que fosse aferida a oxigenação do paciente, o que limita o poder de atuação dos profissionais.

O médico solicitou radiografia de tórax (PA e perfil) e hemograma completo e orientou que, com os resultados em mãos, a mãe fizesse uma consulta e acompanhamento da criança em uma UBS, o que seria o procedimento adequado para o quadro, após o atendimento na UPA.

Ao que tudo indica, a mãe não atendeu ao pedido do médico de se dirigir à UBS e retornou à UPA no dia 26 às 06:05:45, sob a alegação de mostrar os exames para o médico. Ela foi acolhida (triagem) às 06:15:17 e chamada para a consulta às 07:33;09. Ocorre que a mãe deixou a UPA momentos antes de ser chamada para o atendimento médico.

O tempo total entre a chegada da criança e o chamado pelo médico, foi de uma hora e vinte e oito minutos (01:28h). Um tempo bem menor do que o limite estabelecido pelo protocolo de Manchester, que prevê até quatro horas de espera para atendimentos de cor azul.

Em atendimentos urgentes classificados no amarelo, o paciente pode aguardar por um período de até 50 minutos. No verde, pouco urgente, pode aguardar por até 120 minutos ou ser encaminhado para outros serviços de saúde. No caso do azul, o protocolo indica que não há urgência, o tempo de espera pode ser de até “240 minutos”, ou seja, até quatro horas, ou será encaminhado a outros serviços de saúde.

A SCMC lembra que apesar de o Protocolo de Manchester ser a referência legal para os prazos estabelecidos em atendimentos de saúde, vem trabalhando para diminuir cada vês mais o tempo aguardado pelos pacientes da UPA e do Hospital Regional.

A Santa Casa reitera que entre as 07h e 08 horas, foram atendidos 21 pacientes, o que contesta a informação da reclamante de que ninguém havia sido atendido.

O atendimento na Sala Vermelha é de emergência e sempre que há necessidade de apoio, os médicos se deslocam para garantir o atendimento aos pacientes que pelo próprio Protocolo de Manchester, são considerados prioridade.

O Secretário de Saúde, Wagner Borges solicitou as imagens e prontuários da criança e, junto com a Santa Casa, identificou os fatos de acordo com a linha do tempo em que ocorreram, que agora são tornados públicos nesta nota da SCMC.

A Santa Casa de Chavantes lamenta que episódios como este tomem contornos midiáticos e possam prejudicar o entendimento da população quanto aos serviços prestados, que, nesse momento, alcançaram melhores índices segundo indicadores de saúde no município e reitera seu compromisso com a melhoria constante do atendimento da UPA, garantindo sempre um atendimento humanizado e eficiente, dentro das normas e legislações pertinentes, ao mesmo tempo em que se coloca sempre à disposição para quaisquer esclarecimentos que se fizerem necessários.

 

Santa Casa de Misericórdia de Chavantes.

sicoob

COMUNICADO: Atenção caros internautas: recomenda-se critérios nas postagens de comentários abaixo, uma vez que seu autor poderá ser responsabilizado judicialmente caso denigra a imagem de terceiros. O aviso serve em especial aos que utilizam ferramentas de postagens ocultas ou falsas, pois podem ser facilmente identificadas pelo rastreamento do IP da máquina de origem, como já ocorreu.

A DIREÇÃO